VENDA DE IMÓVEIS TEVE CRESCIMENTO DE MAIS DE 11%

Em 2024, venda de novos imóveis teve crescimento de mais de 11%
Dados são de um levantamento da Abrainc feito em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas


Segundo a Abrainc, no segmento de médio e alto padrão, os lançamentos de unidades anotaram um crescimento de 21,4% no último ano (Foto: Freepik)
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Dados recentes da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) revelaram que as vendas de novos imóveis cresceram 11,8% em 2024, chegando a 186,5 mil unidades. Este é o maior volume já registrado pela série histórica da entidade desde 2014.

Em relação ao volume total de imóveis residenciais lançados em 2024, o aumento no percentual chegou a 21,9%, para 150,2 mil unidades, de acordo com informações da associação.

O levantamento da Abrainc é realizado com 20 empresas associadas à entidade em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Médio e alto padrão

Quando o assunto são os imóveis nos segmentos de médio e alto padrão, o cenário também é de alta. Segundo a Abrainc, os lançamentos de unidades anotaram um crescimento de 21,4% no último ano. Já as vendas anotaram uma variação levemente positiva, chegando a 1,3% em 2024.

Outro fator de destaque foi a redução na duração da oferta de imóveis, ou seja, no período médio para acabar o estoque. De acordo com a entidade, no segmento de médio e alto padrão, esse tempo chegou a 13 meses em dezembro de 2024, sendo que, em 2023, era de 18,4 e 18,2 meses em 2022.

"O ano de 2024 encerra mais um período positivo para o setor. Temos acompanhado a resiliência do segmento MAP, que vem trazendo resultados sólidos, mesmo em condições desafiadoras. Porém, é extremamente necessário que haja medidas para proteção dos recursos do FGTS, evitando a escassez de um benefício disponível ao trabalhador e responsável pelo sonho da casa própria. Na outra ponta, para média e alta renda, é de suma importância novas opções de funding mais sólidas somadas a uma atenção especial à taxa de juros dos financiamentos, para que não haja impacto no setor da construção civil", disse Luiz França, presidente da ABRAINC. Fonte Folha de Alphaville 04abril2025